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sábado, 29 de junho de 2013

Algumas curiosidades sobre os dinossauros


A Terra tem mais ou menos 4,5 bilhões de anos. Os primeiros dinossauros surgiram há 220 milhões de anos. Eles viveram aqui durante 160 milhões de anos, o que é um período bastante extenso.

Quantos tipos de dinossauros existiram?
700 espécies de dinossauros foram nomeadas. Mas os cientistas acreditam que ainda serão descobertas 800 espécies de dinossauros.

Como são nomeados os dinossauros?
- O nome de um dinossauro pode estar relacionado a alguma característica física marcante. Ex: Triceratops
- Ao local onde foi encontrado.
Ex: Argentinosaurus
- Ou ao nome do responsável pela descoberta. Ex: Herrerassaurus

Como os dinossauros se comunicavam?
Os cientistas acreditam que eles se comunicavam através de sons e movimentos.
Exemplo: os dinossauros que viviam em florestas emitiam sons agudos que atravessavam as árvores.
Exemplo de movimento: os dinossauros batiam a pata no chão, ou então balançavam a cabeça.

Quem encontrou milhares de ovos de dinossauros?
Um grupo de cientistas americanos e argentinos, em 1997, encontrou ovos de titanossauros.

Fóssil de ovo de titanossauro encontrado na Argentina. Fonte: http://f.i.uol.com.br/folha/


Os dinossauros têm sangue quente ou frio?
A discussão entre os cientistas continua. Alguns dinossauros têm sangue quente como os mamíferos e outros têm sangue frio como os répteis. Dinossauros ágeis como o Deinonychus, indicam um modo de vida de sangue quente. Também foram encontrados alguns dinossauros que tinham penas e apenas animais de sangue quente precisariam ter este tipo de proteção. Por outro lado, dinossauros como o Stegosaurus, tinha placas nas costas, capazes de absorver o calor do sol, o que indica que eles tinham sangue frio.


O Maior Dinossauro
Argentinossauro que pesava 49 toneladas.


Argentinossauro


O Maior comedor de Carne
Theropods Giganotossaurus (lagarto gigante) e Carcharodontossaurus (lagarto com dentes de tubarão) Eles mediam aproximadamente 14 metros.

O Mais Cabeçudo
Incluindo sua cabeça o Torossaurus media 2,8 metros de comprimento, é maior que um carro Sedan.

Torossaurus.


O Mais Pescoçudo
Mamenchissaurus. Seu pescoço media mais de 9,8 metros, ou seja, quase metade do seu corpo era o pescoço.

O Menor Cérebro
Stegossaurus. Seu cérebro pesava 70 gramas e era do tamanho de uma noz.

O Maior Nome de Dinossauro
Micropachycephalossauros.

O Menor de Dinossauro
Minmi.


- Iguanodonte é um dos dinossauros mais comuns. Num mesmo lugar, entre 1878 e 1881, em uma mina na Bélgica, foram encontrados mais de 39 esqueletos de Iguanodontes.

Iguanodonte. Fonte da Informação: http://1.bp.blogspot.com/_lc3jekgi0Mg/
TP7MS9ixaNI/AAAAAAAACbc
/H4FLRhYoEoM/s1600/Iguanodon.jpg


- Um dos mais raros dinossauros conhecidos é o Baryonyx. Apenas uma espécie foi encontrada. Ele tinha um polegar que media 30 centímetros em uma das garras.

 Baryonyx, Fonte da Imagem: http://3.bp.blogspot.com


- Fósseis de dinossauros foram descobertos nas rochas do período Triássico. Um dos primeiros dinossauros pode ter sido os Eoraptor, que foi descoberto na Argentina em 1991. O nome significa “lagarto precoce”, pois esse carnívoro viveu cerca de 228 milhões de anos atrás, no início da era dos dinossauros.

- Foram encontrados restos de dinossauros em Madagascar, na África, que podem ser mais velhos do que o Eoraptor, com cerca de 234 milhões de anos. No entanto, os restos estão em más condições e os cientistas ainda estão debatendo a descoberta.

- O primeiro dinossauro carnívoro encontrado foi o Piatnitzkysaurus, no período Jurássico.

- O nome do primeiro dinossauro foi do carnívoro Megalosaurus, em 1824.

- O nome Ornithomimid significa “pássaro que imita réptil” porque os cientistas acreditavam que eles tinham a estrutura de uma ave de longas patas, como as avestruzes.

- Durante muitos anos, tudo o que os cientistas conheciam sobre o Troodon era um dente. O nome “troodontid” significa “ferimento no dente”.

- Troodon, é o mais conhecido troodontid. Ele tinha grandes olhos e um cérebro relativamente grande para o tamanho do seu corpo, dando uma reputação de ser um dos mais inteligentes dinossauros e um bem sucedido caçador. Os cientistas se basearam nessa teoria e analisaram a semelhança entre o cérebro e o canal do nervo ótico para estudar os fósseis dessas modernas criaturas predatórias.

- Fósseis de troodontid são raros, pois seus finos ossos são de difícil preservação.

- Dromaeosaurid significa “lagarto predador”. Esses pequenos e agressivos caçadores eram rápidos e fatais com suas garras enormes e afiadas.

- No deserto de Gobi, na Mongólia, foram encontrados muitos fósseis do pequeno herbívoro Protoceratops, que os paleontologistas chamaram de “ovelhas de Gobi”.

- Emaranhados de fósseis encontrados no deserto de Gobi, em 1971, mostra um Protoceratops e um Velociraptor lutando. O Velociraptor tinha agarrado o focinho do Herbívoro, enquanto chutava sua garganta. O Protoceratops tinha agarrado o adversário com seu resistente bico. Os animais podem ter morrido por suas feridas ou por uma queda na areia nas proximidades de uma duna.

A luta entre Protoceratops e um Velociraptor. Fonte da Imagem: http://www.dinotoyblog.com/wp-content/uploads/2010/09/FightVelo-pht-l.jpg


- Coprolites – estrume fossíl – contém os restos do que dinossauros comeram, tais como fragmentos ósseos, peixes e restos de plantas.

Coprólitos de dinossauros. Fonte: http://2.bp.blogspot.com
/_seajsVJ8FbM/TIzEkXhSmRI/AAAAAAAABwI/
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- Um ovo de dinossauro só pode ser identificado se o embrião for preservado. Isso só foi possível com: Troodon, Hypacrosaurus, Maiasaura, Oviraptor e recentemente o Titanosauro.

- O primeiro esqueleto completo de Titanosauro foi encontrado em Madagascar em julho de 2001. Titanosauros cresceram cerca de 15 metros de comprimento, mas seus ossos eram relativamente leves, então alguns resistiram.

- Durante muitos anos, o Tiranosauro teve a reputação de ser o maior carnívoro, mas eles perderam esse título em 1993 quando um dinossauro carnívoro ainda maior foi encontrado no sul da Argentina. Era o Giganotosaurus Carolinii.

http://fc03.deviantart.net/fs48/i/2009/185/6/b/Giganotosaurus_carolinii_by_EmperorDinobot.jpg


- Acredita-se que os Giganotosaurus tinham o peso de 125 pessoas e uma cabeça duas vezes maior que a de um Allosaurus.

- Pegadas de dinossauros são mais comuns do que ossos de dinossauro. Eles geralmente recebem o nome dos próprios cientistas porque é difícil dizer por qual animal específico as pegadas foram feitas.

- Poucas trilhas de dinossauros mostram as marcas de uma cauda, o que sugere que os dinossauros caminharam com suas caudas levantadas do chão.

Fonte da Informação: http://iguinho.ig.com.br/canalnatureza/dinos-curiosidades.html

sexta-feira, 28 de junho de 2013

O Sol, nossa estrela do sistema

O Sol está no centro do Sistema Solar e todos os planetas giram a seu redor, cada um com um período diferente. Ele é o responsável pelo suprimento da luz e da energia necessárias para a existência de vida na Terra.



Ele é uma estrela, como todas as outras que vemos no céu à noite. Só que as outras estão a muitos anos-luz e, por isso, que parecem pontinhos no céu. Já o Sol está milhares de vezes mais próximo (a apenas oito minutos-luz de distância).

Conheça outros fatos incríveis sobre a grande estrela do Sistema Solar.

FOGO? NADA DISSO
Ele parece sempre em chamas, mas não existe qualquer sinal de fogo no Sol. O que acontece lá é que a atmosfera solar é formada por gases que causam explosões e geram calor e luz.

MUITOS GASES
O Sol tem uma massa 332.900 vezes maior do que a da Terra e um volume 1.300.000 vezes maior que o do nosso planeta. Ele é composto basicamente de hidrogênio (74% de sua massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), a outros elementos, incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, néon, cálcio e crômio.

LÁ LONGE
O Sol está tão distante, mas tão distante da Terra, que a sua luz demora oito minutos e 18 segundos para chegar aqui. O astro-rei, aliás, é só mais uma estrela no meio de outras 200 bilhões que existem na nossa galáxia.

BEM VELHINHO
O Sol tem cerca de 4,5 bilhões de anos de idade e, como toda estrela, um dia ele vai apagar. Calma, aí, isso só vai acontecer daqui uns 4,5 bilhões de anos. Aí, ele vai se tornar uma nebulosa, depois uma anã-branca até virar uma estrela anã-negra. Ou seja, sua luz vai ficar tão fraca que o calor que ele emite não vai chegar mais em nosso planeta e toda a vida por aqui vai desaparecer.

QUEM APAGOU A LUZ?
Quando a Lua fica entre a Terra e o Sol, ocorre um eclipse solar. Nessa hora, a Lua vai cobre parcialmente ou totalmente o Sol, podendo escurecer o céu e o dia fica parecendo noite. Esse fenômeno pode ocorrer de duas a cinco vezes por ano. Para os povos do passado, as eclipses eram um sinal de que os deuses estavam zangados com os humanos.

SAI DE BAIXO!
Quando o Sol chegar ao final de sua vida, sua temperatura aumentará bastante e as camadas exteriores irão se crescer de tamanho. Essa expansão provavelmente engolirá os planetas Mercúrio e Vênus - e possivelmente até a Terra. Mesmo se nosso planeta mudar sua órbita e conseguir escapar de ser engolido, ele ficará tão, tão gelado que não haverá chance de ter vida por aqui.

TEMPESTADE SEM CHUVA
Há épocas em que as explosões na superfície do Sol são bem fortes, as chamadas de tempestades solares. O grande astro libera muita energia e radiação, causando desastres como destruição de satélites artificiais em órbita da Terra, interferência nos serviços de telefonia e até queda de energia elétrica.

GRAVIDADE EM AÇÃO
O Sol também como função manter o Sistema Solar em ordem. Ele tem uma gravidade 28 vezes maior do que a Terra e é essa força que atrai os planetas, luas e asteroides, mantendo cada corpo celeste em seu devido lugar.

NA MEDIDA CERTA
A distância entre a Terra e o Sol é um fator fundamental, pois permite criar um ambiente de temperatura e luminosidade adequado para a manutenção da vida. Nenhum outro planeta do Sistema Solar, com exceção de Marte, possui as condições ideais de vida semelhante às da Terra; uns são muito quentes, outros muito frios. Por falar em temperatura, também fica óbvio que sem o Sol, a Terra seria um lugar incrivelmente gelado.

CORES MÁGICAS
Partículas de material solar lançadas no espaço causam o vento solar, um fenômeno que forma arcos luminosos nos polos da Terra, conhecido como aurora boreal (região norte) ou aurora austral (região sul).

SUPERPODEROSO
Os antigos consideravam o Sol um deus. Para os gregos, por exemplo, ele era Hélios, que percorria o céu em sua carruagem e levando calor e luz para os humanos. Hoje sabemos que ele é uma estrela, mas tem como negar poder: sem ele, não existiria vida no planeta Terra.



AS CAMADAS DO SOL
- Núcleo (1) - Há grande concentração de gases como hidrogênio e hélio, responsáveis pelas reações químicas que produzem a energia solar.
- Zona de radiação (2) - As reações químicas continuam e a energia é transportada para fora.
- Zona de convecção (3) - Os gases se movem e liberam muita energia para a superfície.
- Fotosfera (4) - É a superfície visível do Sol. A olho nu, ela parece bem uniforme. Na verdade, ela é formada pequenas estruturas hexagonais, os grânulos, separadas por zonas mais escuras.
- Cromofesra (5) - Região que fica para fora da superfície solar, formada por gases.
- Corona (6) - Camada gasosa, também externa, onde acontecem os ventos solares.


VOCÊ SABIA QUE...
- O Sol tem 1.390.000 quilômetros de diâmetro? É tão grande que, dentro dele, caberiam um milhão de planetas do tamanho da Terra. E, acredite, existem no universo estrelas muito maiores do que o nosso astro.
- A Nasa e a Agência Espacial Europeia tem monitorado constantemente as atividades do Sol? Esses estudos e observações têm por objetivo aumentar os conhecimentos sobre essa importante estrela e melhorar a vida em nosso planeta.
- Em várias línguas, a palavra domingo significa "dia do sol"? Por exemplo, em inglês (Sunday) e em alemão (Soontag).
- Não se deve olhar diretamente para o Sol? A luz é tão forte que pode machucar os olhos. Além disso, alguns de seus raios podem queimar a pele e causar doenças.
- A luz solar viaja mais ou menos 150 milhões de quilômetros em apenas 8 minutos para chegar à Terra? Velocidade turbo!

Fonte da Informação: http://planetasustentavel.abril.com.br/planetinha/

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Como é possível descobrir o que há no interior de nosso planeta?



Um jovem e seu tio resolvem viajar ao centro da Terra. Dirigem-se, então, à cratera de um vulcão na Islândia, que acreditam ser a porta de entrada para o interior do planeta. Na incrível aventura, encontram um mundo subterrâneo repleto de surpresas que vão de oceanos a dinossauros. Parece fantástico? E é, mas trata-se apenas de uma história de ficção. O livroViagem ao centro da Terra, do francês Julio Verne, não se aproxima nem um pouco da realidade.

Até hoje, quase 150 anos depois do lançamento do livro, enveredar-se pelo interior do planeta é impossível para o homem e, ainda que a viagem se tornasse real, o que encontraríamos seria bem diferente.

A Terra é dividida em três partes principais: núcleo, manto e crosta. O núcleo é formado por ferro e níquel, metais que aparecem em estado sólido na parte mais interior e líquido na camada externa. Ao todo, o núcleo tem cerca de 7 mil quilômetros de diâmetro e corresponde a um terço da massa total do planeta.

“A segunda camada, que fica entre o núcleo e a crosta, é chamada de manto. Ela tem 2,9 mil quilômetros de espessura e é composta principalmente de silicato de magnésio e ferro”, conta o geólogo Roberto Cunha, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ao contrário do que muita gente pensa, o manto é sólido, e não líquido. “Em alguns locais, quando ocorre uma diminuição da pressão ou um aumento de temperatura – durante um terremoto, por exemplo –, uma pequena porção do manto pode se fundir, dando origem à lava dos vulcões”, explica o pesquisador.


A Terra tem, no total, 12,7 mil quilômetros de diâmetro. Sua estrutura está dividida em crosta (a parte mais externa), manto e núcleo (Imagem cedida pelo pesquisador)

Por fim, a última camada é a crosta terrestre, onde nós vivemos. Roberto explica que a espessura da crosta varia entre cinco quilômetros, no fundo dos oceanos, até mais de 80 quilômetros, nos continentes. É nessa camada que se encontram rochas como granito e basalto.

Investigação subterrânea

Você deve estar se perguntando: como podemos saber o que realmente há em todas essas camadas do planeta, se é impossível chegar até o interior da Terra?

Alguns aparelhos especiais tentam perfurar a crosta terrestre para alcançar camadas mais profundas e retirar amostras para análise. “A perfuração mais profunda foi feita na Península de Kola, na antiga União Soviética, nos anos 1970, e atingiu cerca de 12 quilômetros, mas o projeto foi encerrado”, conta Roberto. “Hoje, o navio japonês Chikyu está perfurando o fundo do Oceano Pacífico, perto da Nova Zelândia”.
O navio Chikyu (que quer dizer “Terra”, em japonês) tem como objetivo alcançar cerca de 7,5 quilômetros de profundidade, tentando atingir o manto da Terra. O projeto deve se estender até março de 2013 (Foto: Wikimedia Commons)


Perfurar a crosta terrestre é um projeto caro e trabalhoso, mas existem outras formas de descobrir os materiais que formam a Terra. “Quando ocorre um terremoto, as ondas de choque – também chamadas ondas sísmicas – atravessam todo o planeta, sendo detectadas por uma rede de sismógrafos espalhadas pelo mundo”, explica Roberto (saiba como funciona o sismógrafo na CHC 183). “A velocidade dessas ondas varia com o tipo de material que elas atravessam. Então, o atraso na velocidade de cada onda dá pistas sobre o material que foi atravessado”.

Além de ficar de olho nos terremotos, os cientistas usam simulações em computador para investigar o centro da Terra. “As simulações são importantes porque tentam representar as condições do interior do planeta, que são inacessíveis para nós”, ressalta o pesquisador. “Para fazer essas simulações, usamos dados das ondas sísmicas, do calor que emana da Terra e das lavas que são trazidas até a superfície pelos vulcões, entre outras informações”.

Fonte da Informação: Texto de Catarina Chagas, no site: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Qual a origem dos nomes dos continentes?




África, Ásia, Europa e Oceania são nomes emprestados de divindades gregas. Europa, segundo a mitologia grega, foi uma ninfa muito bela que despertou os amores de Zeus, deus-rei do Olimpo. Arrebatado pela paixão, ele transformou-se em touro branco e raptou-a.

Ásia e a Oceania não são continentes próximos apenas na geografia. As divindades que têm esse nome também são parentes. Oceano, o deus dos rios, deu origem à Oceama, e sua filha Asia, mãe das fontes e rios, ao continente de mesmo nome.

África é uma deusa com porte oriental que carrega um chifre numa mão e um escorpião na outra. Ao contrário dos outros continentes, a América e a Antártida têm origens pagãs. Nas cartas que o explorador Américo Vespúcio (1454-1512) enviou ao monarca italiano Lorenzo di Piero de Mediei (1492-1519), existe um mapa no qual as terras do nordeste brasileiro, supostamente descobertas por Vespúcio, são designadas Terra Ameriei, ou Terra de Américo.


Para harmonizar-se com os outros nomes femininos, Américo tomou-se AméricaAntártida deve a denominação a uma estrela. A palavra deriva do grego árktos, que significa ursa, usada para denominar as constelações da Ursa, no hemisfério norte. Como o continente está no hemisfério sul, acrescentou-se o prefixo anti. Antártida é, então, o antiártico.

Fonte: http://www.eb1-aldeia-bispo.rcts.pt/

Fonte da Informação: http://super.abril.com.br/

O Brasil no Olhar dos Viajantes, Episódio 2



Fiquem ligados: Estreia do segundo episódio da série Brasil no olhar dos viajantes.

O Brasil é formado por muitos brasis. Já foi Pindorama, português e também espanhol, francês e holandês. Essa pluralidade característica da nossa história é o tema do segundo episódio da série Brasil no Olhar dos Viajantes, que estreia no dia 29 de junho na TV Senado. A série inédita apresenta os relatos de estrangeiros que estiveram no Brasil desde o descobrimento e mostra sua influência na construção da nossa imagem perante o mundo e entre os próprios brasileiros. 
Se no primeiro episódio o espectador pôde conhecer o Brasil visto pelos viajantes do século XVI como o paraíso nos trópicos, de natureza exuberante e habitantes selvagens, no segundo episódio irá se deparar com um Brasil colonizado, fonte inesgotável de ouro e riquezas naturais. O Brasil que conhecemos, da “terra boa e gostosa”, das “fontes murmurantes” e do “formoso céu” também já foi descrito como o país dos avarentos, corrompidos, ociosos, ciumentos, indolentes e luxuriosos. Franceses e holandeses, em suas tentativas de colonização do território brasileiro, bem como os ingleses e alguns aventureiros que estiveram por aqui, registraram sua passagem e, entre descrições técnicas, próprias dos relatos de viagem, deixaram também impressões e queixas a respeito daqueles que habitavam e dominavam parte do Novo Mundo.
As narrativas produzidas por esses viajantes e as imagens que traziam sobre o Brasil circulavam por toda a Europa, apresentando ao mundo letrado um lugar desconhecido, distante e exótico. Boa parte desse acervo servirá como referência para os nossos intelectuais que, séculos depois, teriam a missão de resgatar o passado e construir uma nacionalidade brasileira. 
As curiosidades e os fatos desse importante período da história do Brasil são apresentados no segundo episódio da série, que reúne documentos da época, imagens raras e depoimentos de pesquisadores que se dedicaram a investigar a relação entre a literatura de viagem e a consolidação da nossa identidade.






Brasil no Olhar dos Viajantes, 2013
Estreia: dia 29 de junho, às 21h30 
Direção: João Carlos Fontoura
Duração (episódio): 60min
Reprises: Junho: sábado, 29/06 – 21h30 / Domingo, 30/06 – 12h30 
Julho: Sábado, 06/07 – 14h30 /Domingo, 07/07 – 20h30 / Sábado, 13/07 – 4h00 Domingo, 14/07 – 15h30


COMO SINTONIZAR A TV SENADO

Canais: 07 NET, 118 SKY, 183 TVA, 903 Oi e 121 Via Embratel.
Em operação: Brasília Canal 51 UHF (Geradora da Rede) e 50.1 digital UHF; Gama (DF) Canal 36 UHF; São Paulo (SP) Canal 61.3 digital UHF; Salvador (BA) Canal 53 UHF; João Pessoa (PB) Canal 40 UHF; Recife (PE) Canal 55 UHF; Manaus (AM) Canal 57 UHF; Natal (RN) Canal 52 UHF; Macau (RN) TV Litorânea - canal 22- emissora de TV afiliada a TV Senado; Cuiabá (MT) Canal 55 UHF; Fortaleza (CE) Canal 43 UHF; Rio Branco (AC) Canal16 UHF; Rio de Janeiro (RJ) Canal 49 UHF (Zona Oeste).

Sinopse: Documentário investiga os relatos dos estrangeiros que estiveram no Brasil entre os séculos XVII e XVIII e mostra como eles contribuíram para consolidar a imagem do Brasil no exterior e entre os próprios brasileiros. 

Entrevistados: Jean Marcel de Carvalho, Evaldo Cabral de Melo, Ronaldo Vainfas, Carmem Lícia Palazzo, Sheila Hue, Pedro Alvim, Paulo Knauss, Pedro Côrrea do Lago

Filmografia: João Carlos Fontoura é jornalista, produziu e dirigiu vários documentários pela TV Senado, entre eles: Caminho da Luz (2005), um diário de viagem sobre a subida ao Pico da Bandeira em Minas Gerais; Machado de Assis - A Crônica e a História (2006), que apresenta as crônicas do escritor na segunda metade do século XIX; A Constituição da Cidadania (2008), um documentário sobre a Assembleia Nacional Constituinte; De Batutas e Batucadas (2009), que resgata um importante trabalho do compositor Heitor Villa-Lobos; Nabuco.doc (2010), documentário sobre a vida e a obra de Joaquim Nabuco; e a série Brasil no Olhar dos Viajantes (2012), um documentário inédito a respeito dos relatos de estrangeiros sobre o Brasil. 

terça-feira, 25 de junho de 2013

GAIA-GIPE recebe visitas de alunos da Escola Estadual Leopoldo Miranda

Hoje, dia 25/06 de 2013, recebemos a turma do 9o ano  da Escola Estadual Leopoldo Miranda com seu professor João, de Geografia.

A turma do PIBID Geografia esteve presente com os alunos!

Pessoal, agradecemos muito a visita de voces e esperamos que voltem sempre!!!!






segunda-feira, 24 de junho de 2013

Fóssil de preguiça gigante da ‘Era do Gelo’ é encontrado no interior do Piauí



Pesquisadores encontraram um fóssil de uma preguiça gigante na cidade de Corrente, localizada no extremo Sul do Piauí, a 874 km de Teresina. De acordo com o paleontólogo e professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Juan Carlos Cisneros, o fóssil encontrado é incomum e pertence a um animal que media aproximadamente 5 metros e que viveu no período popularmente conhecido como a ‘Era de Gelo’.



Juan diz que a descoberta do fóssil vai ajudar a compreender melhor como era o ambiente do Nordeste no passado, no período da ‘Era de Gelo’. “Cada fóssil que é descoberto ajuda a reconstruir a história do nosso planeta”, completou.

Segundo o paleontólogo, o fóssil é de um animal que provavelmente pertence ao gênero Eremotherium. “A descoberta desse fóssil é inusual. A maioria de fósseis de animais que viveram no Brasil durante o Quaternário é encontrada no fundo de lagoas ou cacimbas, e no interior de grutas. O novo achado não se enquadra nessas categorias, ele foi encontrado na margem de um grotão, o que chama muito a atenção”, destacou.

As informações sobre o fóssil chegaram até o Prof. Dr. Paulo Auriccio dois anos atrás. Juan explica que na época o docente trabalhava na cidade de Bom Jesus, também na região Sul do estado e durante um congresso ouviu falar de uma pessoa que tinha encontrado um osso de grande porte em Corrente.



Pesquisador afirma que na região podem ser encontradas outras espécies de fósseis (Foto: Juan Cisneros)

“Ele decidiu investigar e entrou em contato com a pessoa que realizou esse achado. O fóssil era conhecido por alguns trabalhadores da região, pois no local do achado era realizada a extração de argila para a fabricação de telhas (agora desativada), no fundo desta argila jaziam os ossos da preguiça gigante. Ele foi até o local e constatou a ocorrência de fósseis”, contou.

Após a fase de limpeza e conservação dos fósseis no laboratório de Paleontologia da UFPI, que deve durar vários meses, serão apresentados resultados em congressos e em revistas técnicas. “Planejamos também exibir os fósseis no Museu de Arqueologia e Paleontologia da UFPI”, disse o professor.

A expedição na cidade de Corrente teve início na semana passada e contou com estudantes do curso de Arqueologia da Universidade Federal do Piauí e da Universidade Federal de Pernambuco. Ainda de acordo com o pesquisador, há possibilidades de mais espécies de fósseis na região e a equipe planeja outras expedições.


Fonte da Informação: http://g1.globo.com/

domingo, 23 de junho de 2013

Gigantes Gelados



Na noite de 14 de abril de 1912 um navio afundou ao norte do oceano Atlântico. O nome dessa embarcação era Titanic. Você já deve ter ouvido falar da história desse acidente. Lembra por que o grande navio afundou? Vamos recordar: ele bateu em outro gigante, um gigante gelado, um iceberg.

Os icebergs são blocos de gelo que se desprendem de geleiras existentes em áreas polares do planeta. Por isso, eles são comuns nos chamados oceanos glaciais: no Ártico, ao norte, e no Antártico, ao sul do planeta. 

Essas grandes massas de gelo são formadas de água doce, variam em seu tamanho e também em sua forma, podendo ser achatados ou pontiagudos. Sabe aquela expressão que diz "Isso é apenas a ponta do iceberg"? Ela se refere ao fato de que o pedaço que aparece de um iceberg, a ponta que fica fora da água, corresponde apenas a décima parte do seu tamanho.



Imagem: Wikipedia



A formação de um iceberg acontece assim: o movimento das ondas e o calor fazem aparecer rupturas nas geleiras. Os fragmentos que resultam dessas rupturas, como já vimos, são os próprios icebergs, que passam a flutuar pelo oceano. É isso mesmo, flutuar. Agora você deve estar se perguntando: um bloco de gelo gigante e pesado flutuando no oceano? Essa é boa! Isso é meio estranho...

Pois bem, isso acontece porque a densidade da água que forma um iceberg é menor que a densidade da água salgada do mar que o cerca. Na verdade, isto é uma característica do gelo: sua densidade (ou seja, a sua massa dividida pelo volume que ele ocupa) é menor que a da água. A flutuação do iceberg também pode ser explicada pelo Princípio de Arquimedes: "um corpo imerso em um líquido irá flutuar, afundar ou ficar neutro de acordo com o peso do líquido deslocado por este corpo". Em outras palavras, o peso de todo o líquido que um iceberg desloca é maior que seu peso, o que faz com que ele flutue.

Gelados e pesados, esses gigantes seguem seu caminho flutuando pelos mares. Aos pouquinhos, vão derretendo... Aos pouquinhos? Não mais. Em virtude do que hoje chamamos aquecimento global, ou seja, o aumento brusco da temperatura na superfície da Terra, esse processo de derretimento está acontecendo cada vez mais rápido. Imagina se todo esse gelo virar água em pouco tempo...

Aquecendo icebergs

Em alguns países a água que resulta do derretimento de icebergs é vendida para consumo. As pessoas pagam caro por pequenas garrafas que prometem carregar a água mais pura, água de icebergs. O aquecimento dos blocos de gelo feito por estas indústrias acontece em apenas algumas partes do mundo. Mas existe um outro tipo de aquecimento, um processo maior, que envolve todo o planeta. Trata-se do aquecimento global, resultado do aumento da emissão de gases poluentes que dificultam a dispersão do calor - o chamado Efeito Estufa -, do desmatamento e das queimadas, entre outros fatores.

O processo de aquecimento global provoca, como o próprio nome já diz, o aumento do calor na Terra. Aumentando o calor, as geleiras se partem mais facilmente. Mais geleiras fragmentadas, mais icebergs. Concluindo: o calor faz crescer o número de icebergs e, ao mesmo tempo, faz com que estes icebergs derretam mais rápido.

Existem duas graves consequências desse mecanismo. A primeira delas diz respeito à vida de animais que habitam as regiões polares, como pinguins e ursos, os quais têm seu ambiente prejudicado em virtude da quebra das geleiras. Quando um iceberg se forma pode acontecer, por exemplo, de animais serem separados de outros e ficarem longe de seu alimento. Afastados de seu grupo e de comida, muitos não resistem.

Outro resultado preocupante do derretimento de geleiras é o aumento do nível da água dos oceanos. É isso que cientistas preveem que acontecerá caso o derretimento das calotas polares continue de forma tão veloz: a água dos oceanos pode invadir regiões costeiras e algumas cidades podem chegar a ser totalmente inundadas. Este desastre poderia provocar também a extinção de espécies de animais e vegetais. 

Esses gigantes gelados, que parecem distantes, podem interferir em nossas vidas, na vida do planeta. Muito mais que imaginamos. E nós também podemos interferir na formação desses gigantes flutuantes e na qualidade da vida em toda a Terra. Muito mais que imaginamos. 


Saiba mais sobre icebergs:


Consultoria: Miguel de Oliveira, biólogo / Museu da Vida (Fiocruz).

Fonte da Informação: http://www.invivo.fiocruz.br/

sábado, 22 de junho de 2013

De onde vem o nome dos oceanos?





Atlântico
Vem de Atlas, filho de netuno, o deus dos mares.

Pacífico
O navegador espanhol Vasco Nuñez de Balboa, descobridor do Pacífico, o havia batizado de Oceano do Sul. Mas em 1520, quando o navegador português Fernão de Magalhães percorreu o litoral sul-americano, ficou impressionado com a tranquilidade das águas e batizou o oceano de Pacífico. Na verdade, o dia era atípico, pois o Pacífico é mais perigoso do que o Atlântico.

Índico
Recebeu o nome das costas que banha, da Índia e da Indonésia.

Ártico
Situado no polo norte, sob a constelação da Ursa Menor, deve o nome à palavra grega arctos, que significa urso. Por oposição geográfica, o oceano do polo sul chama-se Antártico.



sexta-feira, 21 de junho de 2013

O Bioma Cerrado



Você sabia que o Brasil possui seis biomas diferentes e que o Cerrado é um deles?

Para quem ainda não sabe, biomas são regiões com condições ambientais semelhantes, tendo em comum o clima, a paisagem, o solo, a vegetação, os animais e o modo de vida das pessoas que nele habitam. O Brasil possui seis, são eles: Amazônia, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica, Pampa e Cerrado.

O bioma Cerrado ocupa 24% do território brasileiro e está presente em 14 estados. Essa área equivale à soma das áreas de países como França, Espanha, Alemanha, Itália e Inglaterra. Além de ocupar grande parte do Brasil, o Cerrado possui diferentes formações vegetais muito ricas em termos de biodiversidade!



O Cerrado também é muito rico em termos de frutos. Você já ouviu falar em araticum, buriti, pequi e cagaita? São todos frutos nativos do Cerrado. Esses frutos apresentam teores de vitaminas do complexo B equivalentes ou superiores aos encontrados em frutas como abacate, banana e goiaba. E existem muitos outros: araçá, cajuzinho, gabiroba, murici e umbu. São todos exemplos de frutos nativos do Cerrado que você precisa conhecer!


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Bioindicadores de qualidade de água


Você sabia que há insetos que vivem na água e são indicadores de boa ou má qualidade da água?

Quando se está doente, o médico nos pergunta quais são os sintomas, ou seja, o que estamos sentindo. Esses sintomas ajudam os médicos a descobrir qual a nossa doença. Com a água também é assim!


O grupo dos macroinvertebrados bentônicos é visível a olho nu. Eles são larvas de insetos, moluscos, crustáceos e vermes. Vivem e se alimentam no fundo de lagos, rios e lagoas, que pode ser composto por lodo, areia, pedra, cascalho ou folhas e galhos.


Existe uma grande variedade desses animais, e cada um deles possui uma capacidade para aguentar a poluição. Assim, temos os animais sensíveis (que só vivem em ambientes limpos) e os tolerantes (vivem tanto em ambientes limpos quanto poluídos). Dessa forma, quando os cientistas vão investigar se a água está poluída, procuram saber quais animais estão vivendo naquele ambiente. Depois dão o diagnóstico, isto é, a resposta se aquele ambiente aquático está doente (poluído) ou não.


Insetos bioindicadores de qualidade de água:
















 




 




 




 




 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pintando com tinta de solo





Você sabia que, além de servir para o plantio de lavouras, os solos também podem ser usados para fazer tinta?


As rochas, sob ação do clima (chuva, vento, sol e temperatura) e com influência do relevo (planícies, morros, montanhas e vales), dos macro e microrganismos (animais e vegetais) e durante centenas, milhares ou milhões de anos, vão sofrendo transformações e diminuindo de tamanho.


Essa transformação, também chamada de intemperismo, continua até os grãos alcançarem tamanhos bem pequenos chamados de areia, silte e argila, que é a fração mineral do solo. A outra fração é a matéria orgância, que se origina pela decomposição dos organismos animais e vegetais, após sua morte. Dessa forma, são originados diversos tipos de solos, com muitas características diferentes entre si. Por exemplo, os solos podem ter várias cores como vermelho, amarelo, laranja, marrom, preto, cinza, branco e, algumas vezes, azulados ou esverdeados.

Também podem ser arenosos, argilosos ou de textura média, rasos ou profundos, com ou sem pedras/rochas no interior ou na superfície, secos ou alagados, férteis ou pobres em nutrientes, ou com diferentes teores de matéria orgânica (húmus), etc.


Os solos são muito importantes em nossa vida. Deles dependem todas as atividades agropecuárias, como a produção de alimentos, fibras, madeira, e criação de animais: grãos (milho, arroz, feijão, trigo, soja, amendoim), café, frutas, hortaliças e legumes, algodão, carne, leite, ovos, flores, árvores, etc. Sem falar na indústria da construção (areia, tijolo e telha) e na conservação das florestas, rios, lagos, enfim, toda a biodiversidade.


Além de sua importância na agricultura, na construção civil e para o meio ambiente, os solos também podem produzir arte como, por exemplo, as esculturas e cerâmicas em argila. Servem também como matéria-prima para a confecção de tinta. Isso mesmo, tinta de solo.


Vamos aprender a fazer a tinta de solo para pintar em papel? Pegar um pouco de terra com cores diferentes (1 kg de cada cor) e colocar para secar ao sol. Depois de seco, destorroar e peneirar. Não usar areia, pois ela não “solta” tinta.


Para preparar a tinta que será usada sobre papel, deve-se misturar 2 partes de terra peneirada, 2 a 3 partes de água e 1 parte de cola branca (escolar) – pode usar uma colher de sopa como medida. Mexer bem. Caso a tinta fique um pouco grossa, colocar mais um pouco de água. Depois de pintar é só colocar para secar. Agora é só escolher o motivo e colocar a mão na massa, isto é, no pincel. Boa diversão!!!






Informações mais detalhadas podem ser obtidas em:

http://www.cnps.embrapa.br/solosbr/pdfs/doc123_2010_tinta_de_solo.pdf









terça-feira, 18 de junho de 2013

O que é uma mapoteca?



Mapas são catalogados, guardados e preservados em locais chamados mapotecas. Nesses locais, é possível consultar e emprestar mapas e outros materiais cartográficos, tais como fotografias aéreas e imagens de satélites. Bases cartográficas são utilizadas em trabalhos técnicos e científicos e para muitos outros fins. Os resultados muitas vezes são usados para apoiar decisões quanto ao uso de recursos naturais. Um mapa é a representação no plano de uma região. Em um mapa, normalmente são destacados aspectos naturais, culturais e artificiais de uma área. Por exemplo, são delimitadas áreas de acordo com a divisão política (municípios, estados e países) ou por elementos físicos como rios e serras. Mapas também podem ser temáticos, o que significa que um tema determina como as representações cartográficas são elaboradas. Por exemplo, um mapa climático, que indica os tipos de clima que atuam sobre uma região, é considerado um mapa temático.

A aquisição e o processamento de informação para a criação de representações do espaço e dos fenômenos que nele ocorrem vêm se beneficiando do avanço de tecnologias da informação e de ferramentas como os sistemas de informação geográfica (SIG) e sistemas de posicionamento global (GPS).



segunda-feira, 17 de junho de 2013

Imagem do dia: Raias de Trenós de Gelo Seco em Marte

Créditos e direitos autorais : HiRISE, MRO, LPL (U. Arizona), NASA


Explicação: O que cria essas ranhuras longas e quase retas em Marte? Apelidadas de escoadouros lineares, elas aparecem nas laterais de algumas inclinações arenosas durante a primavera marciana, têm largura quase constante, extensões tão grandes quanto dois quilômetros, e levantaram margens nas suas laterais. Diferentemente da maioria dos fluxos de água, eles não parecem ter áreas de detritos secos no final da descida. Uma hipótese - na realidade sendo testada aqui na Terra - é que estas ranhuras lineares são causadas por pedaços de gelo de dióxido de carbono (gelo seco) rompendo e deslizando ladeira abaixo enquanto sublima em gás, eventualmente evaporando-se por completo no ar tênue. Se for verdade, estes trenós naturais de gelo seco podem fornecer a futuros aventureiros um passeio suave em almofadas de escapar dióxido de carbono. Aimagem recém-disponibilizada acima foi feita em 2006 pela câmera HiRISE a bordo do Mars Reconnaissance Orbiter da NASA, atualmente em órbita de Marte.

Fonte da Informação: http://apod.astronomos.com.br/

A importância das matas ciliares



A água é uma substância essencial à sobrevivência de todos os seres vivos e sua produção e manutenção está diretamente relacionada à floresta. Precisamos entender melhor o papel das florestas para sabermos por que preservá-las, pois a nossa sobrevivência e de todos os outros seres vivos dependem disso.

A mata ciliar funciona como os cílios para os nossos olhos. Os cílios limpam e lubrificam os olhos e também permitem que os mesmos se fechem diante de uma luz muito forte ou uma ameaça qualquer (cisco de poeira, por exemplo). 

Da mesma maneira a Mata Ciliar ou Áreas de Preservação Permanente - APP protegem os rios e córregos, impedindo que sujeiras sólidas como terra, restos de inseticidas, herbicidas, fungicidas e adubos cheguem aos rios, lagoas e córregos.

Esse importante papel das florestas normalmente não é valorizado, mas o tratamento de água onde a floresta foi bem preservada custa 100 vezes menos que nas áreas que foram desmatadas, tais como nas bacias hidrográficas. 



Além disso, a floresta, por ter um ciclo de vida longo (mais de 7 anos) e um sistema radicular profundo (até 10 m de profundidade), captura os nutrientes advindos das chuvas e do ar. As copas das árvores protegem melhor o solo dos impactos da chuva, deposita restos culturais (folhas, galhos, frutos e sementes) na superfície do solo protegendo-o melhor que qualquer cultura agrícola dos impactos da chuva, além de reciclar os nutrientes, e deste modo, recuperam solos degradados. O sistema radicular possui boa arquitetura para estruturar o solo, e assim, evita os desmoronamentos ou deslizes de terra nas encostas.