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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O que é o Cinturão Principal de Asteróides?


O cinturão de asteróides principal localiza-se no nosso Sistema Solar, entre Marte e Júpiter. Alguns astrônomos sugeriram que um planeta separado ou um protoplaneta realmente se formou entre os dois planetas, mas o impacto de um cometa em alta velocidade fragmentou e espalhou o corpo recém formado para criar o que agora conhecemos como cinturão de asteróides principal.



Embora seja possível que os cometas e outros objetos grandes estivessem voando ao redor do sistema solar e fragmentando material durante os primeiros estágios, a maioria dos cientistas aceita uma teoria muito mais simples: a de que os asteróides são restos da formação do sistema solar que nunca se juntaram efetivamente como um planeta. Mas por que isso teria acontecido?

Se você observar a massa de Júpiter, verá que ela é extremamente grande. As pessoas se referem a ele como um gigante gasoso por uma boa razão: enquanto a massa da Terra tem aproximadamente 6x1024 quilogramas, estima-se que a massa de Júpiter tenha 2x1024 quilogramas. Está muito mais próxima do nosso Sol do que de planetas rochosos como Terra ou Marte.

O tamanho gigante de Júpiter seria suficiente para perturbar a matéria rochosa que caiu entre ele e Marte - sua forte tração gravitacional faria quaisquer possíveis protoplanetas colidirem e se desintegrarem em pedaços menores. Nós, então, ficaríamos com uma grande coleção espalhada de asteróides que orbita ao redor do Sol na mesma direção que a Terra - o cinturão de asteróides principal. Com seu centro cerca de 2,7 UA do Sol, o cinturão separa Marte e os demais planetas rochosos dos gigantes gasosos frios e massivos, como Júpiter e Saturno.



As falhas de Kirkwood

A força gravitacional de Júpiter afeta o cinturão até hoje - sua enorme massa atrapalha o caminho dos asteróides e cria grandes falhas no cinturão principal conhecidas como falhas de Kirkwood. Isso acontece devido à ressonância orbital, que é o ponto onde um corpo se alinha à órbita de outro corpo e sofre uma força. Por exemplo, um asteróide pode fazer duas órbitas completas ao redor do Sol no tempo que Júpiter leva para fazer uma. Órbita sim, órbita não, esse asteróide se alinharia a Júpiter, e sua órbita sofreria uma pequena mudança. Isso faz com que vários grupos diferentes de asteróides se agrupem, dependendo da freqüência com que giram ao redor do Sol - além disso, deixa várias falhas onde não há nenhum asteróide.

Existem também duas "nuvens" de asteróides na frente e atrás do caminho de Júpiter, conhecidas como troianos de Júpiter, que agem como uma espécie de guarda-costas ao redor do planeta. Dois grupos semelhantes são encontrados ao longo da órbita de Marte chamados de troianos de Marte.


Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br

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